sexta-feira, 26 de março de 2010

Levar chapéu!

Está convidado a assistir ao concerto de lançamento do novo CD "Hats & Chairs" dos The Soaked Lamb, a realizar no dia 31 de Março de 2010, às 22h00 no Ivity Empty Room, Jardim 9 de Abril, Nº20 (junto ao Museu de Arte Antiga e escadinhas da 24 de Julho), em Lisboa. Leve chapéu. Cadeiras não é preciso.
O cd tem estado em audição na Fonte de Letras e tem sido um sucesso. Em breve estará também à venda.

terça-feira, 23 de março de 2010

A Rua das Flores pôs as colchas à janela.




Campanha Comércio Tradicional – Concurso de Montras -2010
Páscoa“Material Usado, Comércio Decorado"
A Rua das Flores pôs a colcha lavrada na janela, retomando a tradição, para ver passar o Senhor dos Passos. Retomando a tradição de tecer “textus” (do verbo latim textere), que é afinal a origem das palavras “texto” e “tecido”. Retomando a tradição da boa vizinhança, da conversa no largo, da procura de um estar colectivo.
A Fonte de Letras desde sempre abriu as portas e saiu para o largo para apresentar livros e escritores, concertos de música, contar histórias e fazer também a sua história.
A Rua das Flores faz parte do tecido da Fonte de Letras. A vizinha Delfina, o Valadas, o Tininho, o Rudolfo, o Sr. Armando, a vizinha Honorata, o vizinho Madeira, a vizinha Carlota… entretecem os dias da vida da Livraria e são assim montra e espectadores. A Fonte de Letras não se escreve sem a sua Rua e o seu Largo.

Ficha Técnica:
Um projecto Fonte de Letras com a Colecção B.
Panos produzidos com desperdícios das fábricas de têxteis, tecidos em tear artesanal por Isabel Cartaxo com coordenação de Helena Loermans.

terça-feira, 16 de março de 2010

Mais um livro de um amigo do coração da Fonte de Letras.

O livro não chega, mas comprá-lo é uma homengem. Ter ouvido José Megre, ao chegar de noite a Tânger, depois de um dia de viagem cansativo e das burocracias da travessia de barco para Marrocos, com as janelas do jipe abertas na praça com cafés cheios de homens e burburinho, respirar fundo e dizer "Adoro Marrocos - por mais vezes que aqui venha", é muito mais do que o livro. Ter ouvido José Megre dizer que do que gostava mesmo era de sair da porta de casa no seu carro, o jipe, e assim chegar ao outro lado do mundo (apesar das travessias de barco ou avião), é muito mais do que o livro. Ter ouvido José Megre contar histórias sobre as suas viagens é quase mais do que ter lido todos os livros do mundo menos um.

Agora ficou um deserto.
Marrocos, 1997, expedição com José Megre

sábado, 6 de março de 2010

Inauguração na Fonte de Letras, dia 14 de Março, 16h.

Em parceria com Le Journal de la Maison www.lejournaldelamaison.com.pt/

Os livreiros de Bagdade (SAPO)

Os livreiros de Bagdade (SAPO)
Os dias que correm são dias de medo em Bagdade - mas não na rua Mutanabi. A rua atravessa a zona velha da cidade e tem o nome de um poeta iraquiano. É uma homenagem à cultura que, por aqui, é soberana. Pelas bancas desta rua, estendem-se livros e cores: um santuário de saber, imune às ameaças da capital.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fonte de Letras, New York.

Quando Billie canta na Fonte de Letras transportamo-nos para Nova Iorque. Pode chover lá fora a cântaros mas dentro da livraria o Inverno em Montemor é uma espécie de Autumn in New York. E podemos ficar perdidos durante horas entre prateleiras de livros, cafés ou chocolates quentes, até voltar a apertar a gabardina e sair para a Quinta Avenida, perdão, o Largo dos Paços do Concelho.
The sensitive - Billie Holiday, 15€ na Fonte de Letras

terça-feira, 2 de março de 2010

Que fazer quando os livros erram?

Nem sempre se repara mas às vezes quando os livros chegam e lhes passamos os olhos os erros saltam à vista. São erros de tradução que complicam o entendimento da história, já aconteceu com um livro infantil da Gradiva; são erros no conteúdo ou informação, aconteceu com o guia de restaurantes 90 Gallos; ou erros graves de português, como acontece no livro recentemente editado pela Editorial Presença, "The Game", de Neil Strauss - pág. 160, primeira linha: "Descalcei-lhe os sapatos, cobria com um cobertor, pus-lhe uma almofada por baixo da cabeça e meti-me na caminha." De todas as vezes a situação foi comunicada ao editor, mas o erro só será, eventualmente, reparado em nova edição se a houver; até lá o livro continua a circular. E a questão do livreiro põe-se: alertar ou não o cliente da livraria? É que no fundo isso não chega e comunicar à editora também não.