quarta-feira, 21 de março de 2012

O sol de Tonino Guerra para sempre.

Mal saímos do blog tivémos que voltar, tinha chegado a notícia triste de que Tonino Guerra tinha partido. E não é por acaso que a Fonte de Letras será concerteza a livraria do país que mais livros de Tonino vendeu. É um amor antigo, um amor solar. O livro das igrejas abandonadas, Histórias para uma noite de calmaria, O mel, editora Assírio & Alvim.


As suas histórias deliciam e tê-lo ouvido há uns anos no cinema King, em Lisboa, a propósito de uma exibição de Amarcord de Felinni (com quem colaborou no guião - deste, e de outros cineastas, como Antonioni, Tarkovsky, entre outros) foi o toque.


E procurando na memória, talvez esta paixão tenha começado ao ouvir o realizador de filmes de animação, José Miguel Ribeiro, há muitos anos atrás, aqui na Fonte de Letras à mesa de um chá nocturno, contar como tinha conhecido Tonino Guerra numa viagem de barco, algures em Itália, numa ocasião de trabalho e de como as histórias que ele contou e a sua maneira de falar o encantaram e a todos os presentes.


Hoje é dia de levar Histórias para uma noite de calmaria para ler à noite em casa. Não há melhor profissão do que a de livreiro.